Escrita à mão, a lista é uma fila, com os nomes de quem reservou vacina contra a nova gripe. O economista Marlon Belotti pediu para a família inteira. No ano passado, a mulher estava grávida quando a doença chegou ao Paraná. Este ano, não quer mais preocupação.
“Sempre há risco. Acredito que podemos ficar mais sossegados”, justifica o economista Marlon Belotti.
É o que estão fazendo centenas de pessoas que ficaram de fora dos grupos que o governo vai vacinar, de graça, no mês que vem: gestantes, idosos com doenças crônicas, crianças de 6 meses a 2 anos, adultos de 20 a 29 anos, além de índios, pessoas com doenças crônicas, e de profissionais que trabalham com a saúde.
As pessoas vão receber as vacinas em postos de saúde. As 83 milhões de doses do Ministério da Saúde não podem ser vendidas. Mas há outros laboratórios, no mundo, que produzem a vacina. Algumas clínicas particulares já fizeram os pedidos de importação no fim do ano passado.
O diretor de uma clínica conta que encomendou, em outubro, 20 mil doses, de uma vacina contra a nova gripe e também contra a gripe comum. O preço deve ficar em torno de R$ 60.
“Toda vacina tem uma eficácia em torno de 90%”, aponta o diretor de clínica particular Milton Zymberg.
Só uma fábrica vai precisar de 3 mil doses para proteger os funcionários - e evitar, além da gripe, o medo que a doença causou ano passado.
“Temos uma adesão de 60%. Esse ano deve ser maior”, diz o médico da fábrica.
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